16 de fevereiro de 2012

Realidade

Os seres humanos ao ser ameaçado podem considerá-lo como animal. Não aceita que mexemos no seu habitat, não aceita mudanças, querem apenas água e comida, deixando-os assim em paz para a sua satisfação.
Muitas vezes não tem como ignorá-los, ele não é instável sentimentalmente, e nem moralmente. Tem oscilações de sentimentos, de vidas. Quando nervoso age como um bicho querendo devorar a todos ao seu redor, humilhar, mostrar que é dono no pedaço. E para quê? Para se sentir melhor? Para elevar o seu ego? O que ganha com isso? Soberania? Reverenda? Não. No fundo esconde um coração vazio, no qual não tem coragem de mostrar, e sabe por quê? Para mostrar insensibilidade perante as suas situações, mesmo estraçalhado, sorri, dar gargalhadas, faz cara de felicidade.
Sim, eu gosto de mexer no seu ponto fraco. Não me deixa feliz, mas sim satisfeita. O seu prazer é achar que todos são burros, o meu é mostrar que o burro é você. Não tente esconder algo que sei que não passa de farças, mentiras, máscaras. Sei onde posso te afetar, mas sei também até onde posso ir.
Tomo mais uma dose de whisky para tentar esquecer esse dia nublado e chuvoso, cheio de ações e reações. Não digo que foi bom, foi ótimo. Te bloquear, isso te enfureceu, te deixou nervoso, mas dessa vez você não conseguiu esconder.
A minha presença te incomoda, tanto quanto a sua para mim, mas por motivos diferentes. Você não me suporta por não conseguir mais me controlar, mas essa fase já passou, esquece, isso não vai mais ser possível. A sua me incomoda, mas por você ser sujo. Sujo de alma, de coração, realmente a sujeira de um animal doentio, no qual tenta repassar sua doença.
Vou-me indo, mas para um mundo melhor, para uma vida melhor. Sem sujeiras, sem farças, sem mentiras. Boa sorte ou não na sua nova jornada, sei que vai ser sempre assim, vivendo num mundo de ilusões e buscando das mais variadas fantasias, simplesmente para valorizar a si mesmo.

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