Outros olhos
Acordar e perceber que temos que crescer, sendo para
o lado benéfico ou não, isso é para poucos.
Muitas vezes necessitamos crescer
antes da hora, ou de forma inesperada. Hoje me peguei agindo de uma forma que
surpreendeu até a mim mesma, assim como todos ao meu redor.
Como é estranha a postura que
estou tendo perante as situações.
Dó, essa palavra não existe mais
em meu vocabulário, foi exclusa junto com o meu lado samaritana, lado esse que
pensava nos outros primeiros, sempre nas dores alheias.
As marcas deixadas me transformou
no que vamos dizer: “uma verdadeira monstra”, que não tem medo de machucar, do
que vão pensar ou falar. Massacra sem pena, pisa sem olhar.
Dizer que sou feliz ou que estou
feliz. Não. Não estou feliz com tudo isso.
Mas será que não admitir ofensas
é motivo para ser julgada? Questionar o que não se questionava, é errado?
Impor-se perante atitudes que não aceito, é ser prepotente?
É isso que sou agora, dona do meu
nariz, eu decido, questiono e me imponho.
Me pego perguntando onde está
aquela menininha carinhosa, que pensava duas vezes antes de magoar alguém, que
pensava antes de dizer NÃO.
Dói-me em perceber o que teve que
acontecer para que eu deixasse de ser “a menininha”, mas não em ver que cresci
de verdade.
Posso estar peitando o mundo e
desrespeitando as regras bruscamente e generalizada, mas é dessa forma que o
meu coração está buscando a paz no qual se perdeu para um mundo imaginário.
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